quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"Arquitetura da Destruição"

Undergàngens Arkitektur (Suécia, 1989)



De Peter Cohen
P&B
Duração 119'


Arquitetura da Destruição está consagrado internacionalmente como um dos melhores estudos já feitos sobre o nazismo no cinema. O filme de Peter Cohen lembra que chamar a Hitler de artista medíocre não elimina os estragos provocados pela sua estratégia de conquista universal. O veio artístico do arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. Hitler queria ser o senhor do universo, sem descuidar de nenhum detalhe da coreografia que levava as massas à histeria coletiva a cada demonstração. O nazismo tinha como um dos seus princípios fundamentais a missão de embelezar o mundo. Nem que, para tanto, destruísse todo o mundo. Escrito por Leon Cakoff.

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"A História da Arte"


Autor: Ernst Hans Josef Gombrich

Editora: LTC - Português - 16ª Edição - 2000



"A História da Arte" é um livro que serve de introdução ao mundo da arte, apresentando desde as pinturas rupestres da pré-história até a arte experimental contemporânea. O desenvolvimento da pintura e da escultura é tratado tendo como pano de fundo os sucessivos estilos de arquitetura. No livro, o autor descreve seu objetivo como sendo o de trazer alguma ordem compreensível à riqueza de nomes, períodos e estilos que preenchem as páginas com as obras mais ambiciosas. Usa a sua percepção da psicologia das artes visuais para fazer o leitor ver a história da arte como uma tela contínua e uma mudança de tradições, em que cada obra reflete o passado e aponta para o futuro.

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"Objectified"

Objectified (EUA, 2009)

De Gary Hustwit
Cor
Duração 75'


Do mesmo produtor de Helvética, Objectified é um documentário que fala sobre a nossa complexa relação com os objetos produzidos e, por extensão, com as pessoas que os projetam. Uma viagem através da criatividade no trabalho por trás de tudo, desde escovas de dentes até aparelhos eletrônicos. É sobre os designers que reanalisam, reavaliam e reinventam o nosso ambiente dia após dia. Um olhar sobre expressividade, identidade, consumismo e sustentabilidade.Através de imagens e em profundas conversas, o filme documenta os processos criativos de alguns dos designers de produtos mais influentes do mundo do mundo, e mostra como as coisas que eles criam tem impacto em nossas vidas. Uma reflexão sobre o que podemos aprender sobre quem somos e quem pretendemos ser, a partir dos objetos com os quais nos cercamos?
 
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"Gestalt do Objeto - Sistema de Leitura Visual da Forma"


Autor: João Gomes Filho

Editora Escrituras - Português - 2000



Pode-se afirmar que a Gestalt nada mais é que um caminho entre tantos outros que têm por objetivo estabelecer princípios gerais para a melhoria do design em um determinado meio com vistas a atingir de forma positiva os indivíduos que percebem a mensagem transmitida. João Gomes filho, no seu livro Gestalt do Objeto Sistema de Leitura Visual da Forma, implementa um sistema de leitura visual com base nas leis ou teorias da Escola Gestalt, traduzindo conceituações ou formulações abstratas e geométricas em aplicações conceituais práticas para serem aplicadas no design de objetos em qualquer meio. Dirigido para estudantes de design gráfico, arquitetura, publicidade, artes plásticas, fotografia, moda e outras atividades que se interessam pela forma das imagens, este livro dá vários exemplos dos conceitos, princípios e técnicas visuais definidos pela escola alemã Gestalt para a leitura visual de um objeto.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

"Admirável Mundo Novo"


Autor: Aldous Huxley

Editora : Globo - Português - 1932



Admirável Mundo Novo (Brave New World na versão original em língua inglesa) é um livro escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932 que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas. A sociedade desse "futuro" criado por Huxley não possui a ética religiosa e valores morais que regem a sociedade atual. Qualquer dúvida e insegurança dos cidadãos era dissipada com o consumo da droga sem efeitos colaterais chamada "soma". As crianças têm educação sexual desde os mais tenros anos da vida. O conceito de família também não existe.

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"Vida Líquida"



Autor: Zygmunt Bauman

Editora: ZAHAR - Português - 2009




Um compêndio dos efeitos que a atual estrutura social e econômica, com base no que é descartável e efêmero, gera na vida, seja no amor, nos relacionamentos profissionais e afetivos, na segurança pessoal e coletiva, no consumo material e espiritual, no conforto humano e no próprio sentido da existência.


Em Vida líquida, Zygmunt Bauman volta ao tema da fluidez da existência contemporânea desenvolvido também em outras obras de sucesso do autor — como Amor líquido e Modernidade líquida.

Segundo o sociólogo, que já vendeu mais de 80 mil exemplares no Brasil, a precificação generalizada da vida social e a destruição criativa própria do capitalismo suscita uma condição humana na qual predominam o desapego, a versatilidade em meio à incerteza e a vanguarda constante do eterno recomeço.

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"Princípios de Forma e Desenho"


Autor: Wucius Wong

Editora: Martins Fontes - Português - 1998



Os livros de Wucius Wong sobre os princípios do desenho tornaram-se clássicos nos programas de ensino da arte e do desenho em todo o mundo. Neste livro, Wong funde três de seus clássicos, compondo um manual sobre os princípios e fundamentos práticos do desenho.

Dividido em três partes principais, este livro:

 
  • proporciona um conhecimento básico sobre os fundamentos do desenho, com ênfase nas formas planas e abstratas;  
  • demonstra a criação de formas, focalizando aspectos representacionais que ampliam o vocabulário visual do desenhista e
  • avalia o uso de materiais planares e lineares para construir objetos autônomos.

 
Às explicações sobre os elementos básicos do desenho bi e tridimensional somaram-se os últimos conceitos da computação gráfica. Wong trata dos equipamentos e programas que atendem às exigências do desenhista e discute como usar o computador para implementar os princípios do desenho abordados no restante do livro.

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"Projeto de Produto"  

Autor: Mike Baxter

Editora: Edgard Blucher - Português - 2000


Enfrentando uma competição severa, as empresas em todo o mundo investem cada vez mais no design como poderoso meio de aumentar a qualidade dos produtos e se diferenciar dos seus concorrentes. Este livro apresenta uma metodologia de projeto de produto orientado para as necessidades do consumidor e do mercado. A sua abordagem é bastante prática, com os principais conceitos organizados em forma de "ferramentas" para serem utilizados como produtos simples, encomendados por instrumentos durante a atividade de projeto. A teoria é ilustrada com diversos casos de aplicação prática. Todos eles foram baseados em projetos desenvolvidos pelo próprio autor e sua equipe do Design Research Centre, ligado à Universidade de Brunel, Inglaterra. Referem-se a pequenas e médias empresas da região O autor é Diretor do Design Research Centre, onde dirige uma equipe de designers e engenheiros que prestam serviços às empresas, abrangendo planejamentos estratégicos, desenvolvimento de produtos, construção de modelos e protótipos e projetos detalhados de engenharia.  

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

"Todos os Homens do Presidente"

All the President's Men (EUA, 1976)

De Allan J. Pakula
Com Robert Redford, Dustin Hoffman, Jason Robards, Jack Warden, Martin Balsam, Hal Holbrook e Jane Alexander
Cor
Duração 138'

Em 1972, sem ter a menor noção da gravidade dos fatos, um repórter (Robert Redford) do Washington Post inicia uma investigação sobre a invasão de cinco homens na sede do Partido Democrata, que dá origem ao escândalo Watergate e que teve como conseqüência a queda do presidente Richard Nixon. Antes mesmo que o livro dos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein narrando as investigações promovidas pelos dois repórteres fosse publicado, Robert Redford comprou os direitos cinematográficos da obra. Surpresa: “Todos os Homens do Presidente” (All the President’s Men, EUA, 1976) é um thriller de suspense excelente, e uma aula completa para qualquer aspirante a jornalista. O filme de Alan J. Pakula tinha tudo para dar errado. Há, ao todo, pelo menos 30 ou 40 pessoas que desempenham papéis de destaque na investigação promovida pelos dois repórteres. Montar todo esse painel sem confundir o espectador, ou sem tornar a narrativa complicada demais, prolixa demais, era um trabalho hercúleo de que o roteirista William Goldman se incumbiu magnificamente. O resultado é um filme ágil, com ritmo de thriller de suspense, fácil de acompanhar e fiel aos fatos. Goldman acabou premiado com um Oscar pela empreitada, e merecidamente. A direção segura de Pakula dá o toque final, fazendo do filme um verdadeiro manual de procedimentos para a prática do Jornalismo investigativo. “Todos os Homens do Presidente” discute técnicas de reportagem, abordagem de testemunhas, ética e todos os aspectos do que significa ser um repórter. É um pacote completo; não esquece nem de mostrar o lado ruim da profissão – a complicada vida pessoal, os momentos de tédio e de espera quase infinita, o paciente e fascinante trabalho de conquistar a confiança de uma fonte. Vencedor de 4 Oscar entre as 8 indicações recebidas: Jason Robards, melhor ator coadjuvante; William Goldman, melhor roteiro adaptado; George Jenkins e George Gaines, melhor direção de arte; Arthur Piantadosi, Les Fresholtz, Dick Alexander e Jim Webb, melhor som. Demais indicações: melhor fotografia (perdeu para Rocky); Jane Alexander, melhor atriz coadjuvante; Alan J. Pakula, melhor diretor e Robert L. Wolfe, melhor editor.  

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"Plano 9 do Espaço Sideral"

Plan 9 from outer space (EUA, 1959)

De Ed Wood
Com Gregory Walcott , Mona McKinnon , Duke Moore , Tom Keene , Carl Anthony, Maila "Vampira" Nurmi, Thor Johnson e Béla Lugosi
P&B
Duração 78'

"Certos filmes são tão ruins que chegam a ser bons". A primeira pessoa que disse esta frase provavelmente acabara de assistir "Plano 9 Do Espaço Sideral", por muitos considerado o pior filme de todos os tempos, o Cidadão Kane dos filmes ruins. Não sei se o caso é para tanto, mas com certeza esta produção de Ed Wood merece um lugar de destaque na história do cinema. O interessante é que Wood tenta dar ao filme um ar imponente, que torna tudo ainda mais engraçado. A própria narração da história é feita em um tom grandioso, como se estivéssemos ouvindo um texto de Shakespeare sendo recitado. No entanto, os diálogos escritos pelo próprio Ed Wood nada têm de grandiosos, sendo, ao contrário, tolos e óbvios. Em certo momento, por exemplo, um detetive diz: “O Inspetor Clay está morto! Foi assassinado! E alguém é responsável por isso!” É impossível não rir. Aliás, a diversão começa já no primeiro diálogo, quando o “adivinho” Criswell, que narra a história, diz: : “Saudações, meus amigos. Todos nós temos interesse no futuro, pois lá é onde eu e você iremos passar o resto de nossas vidas. E lembrem-se, meus amigos, que eventos futuros como estes irão afetá-lo no futuro.” Hilário, não? (O problema é que o filme não era uma comédia.) A direção de Wood é péssima, justificando sua fama. Não que ele não saiba como fazer um enquadramento razoável ou conduzir a história. Seu maior problema é sua completa desatenção para com o que está sendo filmado. Relapso ao extremo, ele não se importa que as cruzes e as lápides falsas do cenário que simula um cemitério caiam, durante a cena, revelando a fraude. Além disso, várias cenas do filme ficam variando entre o dia e a noite, dependendo do ângulo em que são filmadas. E estou mencionado apenas os erros menos grosseiros. Plan 9 From Outer Space possui algumas cenas que se tornaram clássicas, como o momento em que o “dublê” de Bela Lugosi sai de sua cripta com uma capa estendida sobre o rosto e persegue Tor Johnson. A seqüência na qual Eros compara o funcionamento da solobonite com um “rastro de gasolina” também é memorável. De acordo com esta analogia, o Sol é um galão de gasolina, e seus raios, um rastro de combustível que chega à Terra. Aliás, é nesta cena que o alienígena Eros diz: “Um raio de sol é constituído por muitos átomos!” Imperdível.

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

“Kick-Ass – Quebrando Tudo”


(Kick-Ass. EUA, Reino unido 2010)

De Matthew Vaughn
Com Aaron Johnson, Nicolas Cage, Clark Duke, Chloe Moretz, Christoper Mintz-Plasse e Mark Strong
Cor
Duração 117’


Uma história de vingança com muito sangue e senso de humor com referências a quadrinhos, ao diretor de pancadaria John Woo numa direção sóbria e ao mesmo tempo divertida com uma edição dinâmica (herança cultuada do cinema inglês de Guy Ritchie) e ao som de uma excelente trilha sonora com direito a participação de Enio Morricone. Não meus amigos, não estou falando de um novo filme de Tarantino mas do diretor praticamente estreante (este é apenas seu terceiro longa) Matthew Vaughn e seu filme, politicamente incorreto “Kick-Ass – Quebrando Tudo. (Kick-Ass. EUA, Reino Unido, 2010). Baseado em história em quadrinhos homônima, narra a trajetória do adolescente Dave Lizewski (Aaron Johnson) que por inluência dos quadrinhos decide ajudar ao próximo vestindo uma fantasia e se tornando um super-herói acreditando que, para tal empreitada, possuir super poderes seria um mero detalhe, o que ele constata na prática não ser verdade. A estréia de Vaughn na direção foi em 2004 com o longa “Nem Tudo é o que Parece” com Daniel Craig que não passou despercebido e na sequência dirigiu Robert De Niro e Michelle Pfeiffer no eficaz e divertido “Stardust” de 2007. Além de bom gosto com mulheres (ele é casado com a modelo alemã Claudia Schiffer), o diretor de 39 anos mostra também muito talento ao dirigir além de sofrer influências de fontes que são referência para poucos diretores da atualidade, o que acaba por dar ao seu trabalho um caráter muito singular. Tendo trabalhado em boa companhia, (produziu o filme “Snatch – Porcos e Diamantes” dirigido por Guy Ritchie em 2000) Matthew Vaughn nos faz lembrar de bons filmes de heróis juvenis da década de 80 mas com uma adequada pitada de humor e um “pouquinho” de sangue. A cena em que a heroína Hit Girl/Mindy Macready, com certeza o maior destaque do longa, (excelente atuação da atriz mirim Chloe Moretz) invade o prédio do vilão Frank D'Amico (também muito boa atuação de Mark Strong) em busca de vingança é impagável. Ao som da música tema do filme “Por Uns Dólares a Mais” (de Sergio Leone com Clint Eastwood e Lee Van Cleef, esse Vaughn tem bom gosto) composta por Enio Morricone, é daquelas cenas foda de pancadaria que vemos raramente no cinema e mostra uma influência ou homenagem explícita ao filme Kill Bill de Tarantino, Como disse o crítico de cinema Pablo Villaça em seu comentário sobre o filme: “Hit-Girl é a Noiva de Kill Bill no corpo da Pequena Miss Sunshine, numa mistura de Natalie Portman em O Profissional e da Stephanie do seriado infantil LazyTown”. Aliás as homenagens não ficam por aí, olhem o poster do filme de Vaughn e depois o poster de Kill Bill, tá bom ou quer mais? Diversão garantida para os descompromissados com a moral e os bons costumes, Kick-Ass é imperdível e esse tal de Matthew Vaughn parece ter futuro, é bom ficar de olho nele.

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Para quem gostou da excelente trilha sonora do filme, segue também link para seu download

 

sábado, 26 de junho de 2010

"À Prova de Morte"

Death Proof (EUA 2007)

De Quentin Tarantino
Com Kurt Russel, Rosario Dawson, Vanessa Ferlito, Elie Roth
e Michael Bacall
Cor
Duração 113'

Homenagem aos filmes de horror e suspense dos anos 60 "À Prova de Morte", faz parte do projeto Grindhouse de Quentin Tarantino e Robert Rodriguez. (Tarantino dirige "À Prova de Morte e Rodrigues dirige "Planeta Terror") Filme inédito por aqui, ou pelo menos, divulgado ridiculamente, "À Prova de Morte" serve como ilustração de um dos maiores gênios do cinema contemporâneo, Quentin Tarantino, ressaltando suas referências mais tradicionais que vão desde as tradicionais cenas com os pés até ícones da cultura pop explícita. Mais uma película imperdível do mais interessante diretor da atualidade.

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Gimme Shelter como você nunca viu


Black Eyed Peas, Mick Jagger e U2, juntos no palco?
Imperdível.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Documentário

"Guerra Invisível"

Guerra Invisível (Brasil, 2010)

De Christian R Duarte
Cores
32'
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Mais uma vez a estréia do meu documentário foi adiada (estava marcada para ontem 22/06) agora para o dia 29/06, mas atendendo a pedidos (mentira, foi só um pedido de um amigo meu) vou postá-lo para download. Este documentário é de minha autoria feito para a disciplina Psicologia, Percepção e Forma do professor Caixeta para minha graduação em design de produto na UEMG. É humildemente uma releitura do documentário "Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos" de 1998 dirigido por Marcelo Masagão que faz uma colagem de imagens marcantes do século XX fazendo uma leitura da obra "Era dos Extremos" do historiador britânico Eric Hobsbawm. "Guerra Invisível" tenta, através do mesmo prisma, rever fatos historicamente marcantes, porém, da primeira década do século XXI. Com imagens fortes e trilha sonora de mestres como John Williams e Hans Zimmer, o documentário conecta fragmentos através da caminhada humana em prol de uma evolução acelerada que, na maioria das oportunidades, nossos olhos não conseguem acompanhar e acabam por tornar banais e corriqueiros acontecimentos que não deveriam ser banalizados.
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MICHAEL DUNGA'S

segunda-feira, 21 de junho de 2010

The Velvet
Underground
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Tente imaginar a seguinte cena: estamos no ano de 1967, o auge do movimento hippie e do rock psicodélico. Por toda a américa e pelo mundo, jovens andam de bata, cultivam paz e amor, tomam LSD, fumam maconha, tudo ao embalo de bandas como o Grateful Dead, Jefferson Airplane, Love, Jimi Hendrix Experience, The Doors, The Mamas and the Papas, além Bob Dylan, The Who, Beatles, Rolling Stones, etc. Agora imagine uma versão totalmente radical disso: uma banda em que os músicos, principalmente seu líder, compõem uma ode à heroína, arrancam sons horripilantes de suas guitarras a ponto de espantar qualquer engenheiro de som do estúdio, e letras que falam de sadomasoquismo, drogas, sexo, submundo, caos e homosexualidade. Acrescente uma turnê em pequenas casas, com performances esquisitas, uma deslumbrante cantora húngara com um forte sotaque e tudo isso dirigido por Andy Warhol. Só poderia ser um escandaloso fracasso. Mas o que ninguém previu na época é que esse grupo se tornaria um dos mais importantes e influentes de todos os tempos. O nome? The Velvet Underground. Sabe de onde foi tirado tal nome? De um livro underground pornô. Ta bom ou quer mais?
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The Velvet Underground foi uma influente banda de rock norte-americana formada em 1964, por Lou Reed (voz e guitarra), Sterling Morrison (guitarra), John Cale (baixo), substituido por Doug Yule em 1968, Nico (voz), Angus MacAlise (bateria) substituido mais tarde por Maureen Tucker, que tinha como financiador e mentor intelectual Andy Warhol. "The Velvet Underground & Nico" é o álbum de estreia da banda lançado em 1967. As vendas do LP foram pífias quando do lançamento, mas reza a lenda que quem o comprou montou uma banda após ouvi-lo - por exemplo artistas como Iggy Pop, David Bowie, Depeche Mode, Joy Division, Sonic Youth, Jesus and Mary Chain, Nirvana, Nine Inch Nails e The Strokes foram influenciados pelo Velvet Underground.
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O álbum postado, "The Velvet Underground & Nico - Deluxe Edition" é um duplo com 31 faixas lançado em 2006 pela Polydor, com gravações remasterizadas e faixas extras da vocalista Nico em belíssimas canções solo. Eis o playlist:
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CD 1
01 Sunday Morning - The Velvet Underground, Nico
02 I'm Waiting For The Man - The Velvet Underground, Nico
03 Femme Fatale - The Velvet Underground, Nico
04 Venus In Furs - The Velvet Underground, Nico
05 Run Run Run - The Velvet Underground, Nico
06 All Tomorrow's Parties - The Velvet Underground, Nico
07 Heroin - The Velvet Underground, Nico
08 There She Goes Again - The Velvet Underground, Nico
09 I'll Be Your Mirror - The Velvet Underground, Nico
10 Black Angel's Death Song - The Velvet Underground, Nico
11 European Son - The Velvet Underground, Nico
12 Little Sister - Nico
13 Winter Song - Nico
14 It Was A Pleasure Then - Nico
15 Chelsea Girls - Nico
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CD 2
01 Sunday Morning - The Velvet Underground
02 I'm Waiting For The Man - The Velvet Underground
03 Femme Fatale - The Velvet Underground
04 Venus In Furs - The Velvet Underground
05 Run Run Run - The Velvet Underground
06 All Tomorrow's Parties - The Velvet Underground
07 Heroin - The Velvet Underground
08 There She Goes Again - The Velvet Underground & Nico
09 I'll Be Your Mirror - The Velvet Underground
10 Black Angel's Death Song - The Velvet Underground & Nico
11 European Son - The Velvet Underground & Nico
12 All Tomorrow's Parties - The Velvet Underground (single version)
13 I'll Be Your Mirror - The Velvet Underground, Nico (single version)
14 Sunday Morning - The Velvet Underground (single version)
15 Femme Fatale - The Velvet Underground (single version)
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sábado, 12 de junho de 2010

Documentário

"O Futuro no Design"

Future by Design (EUA, 2006)

De William Gazecki
Cores
Duração 89'

Documentário sobre o projeto Vênus, que tem como objetivo nada menos que redesenhar o futuro e mostrar uma nova direção para a nossa cultura. Muitos se preocupam hoje com os problemas da sociedade: desemprego, violência, crime, substituição do homem pela tecnologia, alta densidade demográfica e desequilíbrio do meio ambiente. Jacques Fresco é o fundador deste projeto que visa melhorar a qualidade de vida no futuro e combater todos esses problemas. Considerado por muitos o Da Vinci moderno, muitos de seus projetos podem parecer ficção científica, mas todos possuem um planejamento estratégico e de implementação. Fresco vai além de conceituar carros ou prédios modernos. Ele enxerga cada projeto e cada nova construção como parte de um grande quebra-cabeça que, tomando sua forma , pode remodelar a nossa sociedade.

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Imagens da Copa 2010

Quando a gente acha que já viu de tudo no futebol, aparecem certas cenas que nos fazem acreditar que dentro das quatro linhas, não é só a qualidade técnica que nos faz vencedores.

(seleção da África do Sul nos corredores do estádio Soccer City antes do jogo inaugural da Copa 2010 frente a seleção mexicana)



"Um Homem Sério"

A Serious Man (EUA/Reino Unido/França, 2009)
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De Ethan Coen e Joel Coen
Com Michael Stuhlbarg, Richard Kind
Fred Melamed, Sari Lennik, Aaron Wolff
Cor
Duração 106'
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Um filme atípico e incômodo, é o que podemos dizer do novo trabalho dos ganhadores do Oscar 2008 por "Onde os Fracos Não tem Vez" Joel e Ethan Coen. Basta dizer que desta vez os Coen não se limitam ao surrealismo - no caso, uma combinação de judaísmo psicodelia e mediocridade, simbolizada por exemplo na cena de abertura, em que uma lição de hebráico no meio-oeste americano dos anos 60 tem a trilha sonora da banda Jefferson Airplane. Injustamente os irmãos Coen não figuraram na lista de diretores indicados ao Oscar 2010, mas ao menos a incoerência da academia foi compensada pelas indicações de roteiro original e de filme, apesar de não ter ganho nenhuma das duas. Um professor de física vê sua vida mudar radicalmente quando sua esposa decide deixá-lo. Uma carta anônima ameaça sua carreira de professor na universidade, paralelamente ele precisa lidar com os problemas de seu irmão que vive na sua casa e dorme no sofá, além de um filho problemático e rebelde e uma filha que constantemente pega dinheiro de sua carteira para uma futura cirurgia plástica no nariz. Sem saber o que fazer, ele busca os conselhos de três rabinos. Um trabalho mais uma vez imperdível dos irmãos Coen.
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Documentário


"Paisagens Urbanas"

Paisagens Urbanas (Brasil)

De Nelson Brissac Peixoto
Cores
Duração 123'

Produzido pela produtora PaleoTV, "Paisagens Urbanas" é um documentário a respeito das diversas formas de percepção da cidade e da arte. Através do olhar de pintores, escultores, fotógrafos e arquitetos são percorridos temas como a visão, a luz, os movimentos e a construção dos lugares. É possível ver as cidades como paisagem? Como se localizar numa cidade sem marcos e memória? Como se da o olhar contemporâneo sobre o urbano e a obra de arte? Uma cartografia poética e artística da metrópole.
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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Qualidade dos filmes/documentários postados

Qualquer filme ou documentário postado aqui será em qualidade de formato dvdip, R5 ou BDrip, portanto não se preocupem com a qualidade da imagem pois ela sempre será a melhor do que se pode baixar na rede.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Os Catadores e Eu"

Les Glaneurs et la Glaneuse (França, 2000)

De Agnès Varda
Com Agnès Varda, Bodan Litnanski, François Wertheimer
Cores
Duração 82'

Por toda a França , Agnés varda encontra catadores e catadoras, respigadores e recuperadores. Por necessidade, acaso ou escolha eles entram em contato com os restos dos outros. A partir de um célebre quadro de Millet, o filme de Varda é um olhar sobre a persistência na sociedade comtemporânea dos respigadores, aqueles que vivem da recuperação de coisas (detritos, sobras) que os outros não querem ou deixam pra trás. A catadora, nesse sentido, é a própria Agnès Varda, que experimentado pela primeira vez uma pequena câmera digital, se quer assumir como uma "recuperadora" das imagens que os outros não querem ver nem fazer, e que portanto deixam para trás ("le filmage est aussi glanage"). Um filme lúcido e livre, mediado pelas "mãos que envelhecem" da própria cineasta.

Seleção Oficial no fetival de Cannes 2000
Prêmio Méliès de melhor Filme Francês 2000
Prêmio da Academia Europeia de Melhor Documentário 2000
Prêmio do Público do Festival de Montreal 2000
Hugo de Ouro do festival de Chicago 2000
Prêmio de Melhor Documentário nos Festivais de Boston e Santa Bárbara 2001
Melhor Filme pelo Sindicato dos Críticos Franceses 2001
Prêmio de Melhor Filme de não-ficção do sindicato de Críticos de Los Angeles e do Círculo de Críticos de Nova York 2001
Melhor Filme do Festival de Praga 2001
Melhor Documentário pela Associação de Críticos Americanos 2002



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Em breve

E aí galera brevemente estarei postando filmes raros para download, críticas e comentários sobre eles além de posters e outras coisas interessante sobre a sétima arte. Trabalhos e novidades sobre design de produto também vão pintar por aqui. Vocês não perdem por esperar